segunda-feira, 12 de março de 2012

MUMBAI

Poderia digerir inúmeras situações sobre minha estada nesta megalópole, mas nenhuma delas ousaria me comparar a um “turistas” ou ainda mais a um “mochileiro”.

Tive a honra ou a sorte (como queira) de ficar hospedado na casa de um diretor de bollywood, amizade feita 3 meses atrás nos meus primeiros dias de Índia. Resumindo o meu tempo na casa dele, além de economizar com hospedagem, economizei com tudo, conheci os melhores restaurantes de Mumbai e não dispensei uma rúpia sequer.

Entretanto houve momentos que reservei a conhecer a real cidade, com suas gigantescas favelas e aquela boa parte da população que vive com menos de 80 dólares mensais. Sim o números é estratosféricos mas eu não ousaria dizer que Mumbai é uma cidade pobre e que depende de um socorro das organizações mundiais. O que mais chamou minha atenção, maior até do que esse dispare cultural, foi a evolução, por todo o lado se vê obras, construções e adequações segundo o Taurun (meu amigo) “o governo vem investindo muito em infraestrutura não por dever mas por obrigação, devido ao tamanho que se tornou.

Por ora, há projetos finalizados e obras pensadas para os próximos 20 anos, muito ao contrário do nosso governo 4-ou-8 anos, devido as interesses políticos.

Mumbai como era de se esperar perdeu toda a linguagem histórica, apenas segue fiel alguns clássicos importantes para o país, tal como o Portão-da-Índia ou a Meca no meio do Oceano, com milhares de devotos fazendo o caminho de cerca de 1.5 km todos os dias.

A cidade (segundo os inúmeros turistas estrangeiros que conheço nesta minha jornada) ela não é um atrativo turístico ela é muito mais pela curiosidade de saber como tudo isso funciona. De fato é bem isso, o transito é um caos generalizado, mas funciona.

Em verdade tudo é possível em Mumbai, exceto uma boa picanha!

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