sexta-feira, 20 de novembro de 2009

QUANTA MUDANÇA

QUANTA MUDANÇA

 

Vou ser bem sincero, não é bom ficar quase dois meses sem escrever. Ainda mais quando você gostar de faze-lo, percebi que não consigo ficar sem escrever é tipo um vício, uma necessidade, ou coisa do tipo. É legal, mesmo que seja apenas para escrever para poucos o que vale a pena é escrever. Bom mas não é sobre escrever que eu venho escrever.

Me peguei pensando esses dias, como estamos vivendo num compasso de tempo muito acelerado, pelo menos eu, como os dias estão sendo exaustivos, corridos e puxados, se durassem 48 horas garanto que ia ser a mesma coisa, trabalho, estudos, transito é uma urgência maior que a outra, como diz o outro O TEMPO URGE.

Estamos vivendo tão intensamente que coisas simples, simplesmente se tornaram simples. E no meio disso tudo você ainda se pergunta que saudades de Cornélio Procópio. A verdade acima de tudo, pra completar esses turbilhões de sentimento que estou vivendo, a minha velha amiga ROTINA sumiu, não sei onde foi parar. Preciso confessar como estou feliz com isso.

Algumas coisas se tornaram desgostosas, outras no entanto mais apreciativas, calma lá, vou explicar.

    - Todo domingo depois do culto na igreja, era certo alguns adultos, posso citar uns 4 ou 5 (Pastor Osni, Faustão, Zé Pai, meu Pai e Calefi) esses homens perdiam seu tempo (ou ganham vai saber) para discutir futebol com dois "Zé roelas" lógico EU e ZÉ FILHO, futebol pra nós não era qualquer coisa, era religião, era sagrado, era nossa respiração. Um palmeirense outro santista. Jogos seguidos a risca, escalação, contratações, não tinha, era uma espécie de semi-deus que seguíamos e como estes adultos se divertiam.

    Eu amava futebol, preciso confessar, não é um amor qualquer, quando o palmeiras jogava com o Corinthians, eu ligava pra todo os gambás só pra tirar uma corneta, mas quando perdia precisava tirar telefone do gancho. Não consigo esquecer a copa de 94, lembro de cada jogo, lembro da minha explosão de felicidade quando Roberto Baggio teve a capacidade de mandar aquela bola nas nuvens e eu mirradinho explodindo de tanta felicidade, podia jurar que naquela noite eu sabia o que era ser FELIZ.

    Tudo ia bem, até aquela copa de 98, a partir daquele momento, futebol pra mim começou a perder o gosto, diminui um pouco e veio sucessivamente se deteriorando, em 2000 com uma copa do mundo arrumada para os GAMBÁS, 2005 um brasileiro pra eles e esse ano, esse meu time desunido, essa corrupção de resultados tudo contribuiu para uma coisa: meu amor por futebol, findou! Não que eu não vá mais acompanhar, comprar camisas ou coisa do tipo, vou sim, mas não vou mais morrer pelo time, ler 40 blogs sobre futebol, assistir pré jogo, pós jogos, o pós do pós jogos, aquele vicio VERDE-E-BRANDO pra mim não vale mais a pena, não vou mais trocar futebol por uma ida a praia, ou sair com os amigos, daqui pra frente tem que confessar futebol pra mim virou apenas uma apreciação, como assistir um filme.

 

Bom mudanças por mudanças, preciso lembrar meus leitores que uma coisa não muda, meu carro, lógico ele como sempre, sempre dando um jeito de arrumar um defeitinho aqui, outro ali, creio que nesses últimos meses me consumiu uns 1500 pila.

Mas acho que é isso, trabalho continua corrido, FLORIPA continua maravilhosa e eu continuo meio esquisito, meio perdido, meio desorganizado, mas com muita vontade.

Amanhã tem mais post...

Um comentário:

  1. AÊeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!! Vontade é a força motriz do Universo, disse alguém, q nesta hora da manhã eu não consigo me lembrar! =(

    Só falta virar Timão! ahauhauahuah

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